Austrália
A Austrália (em inglês Australia), oficialmente Comunidade da Austrália (em inglês: Commonwealth of Australia) é um país do hemisfério sul, localizado na Oceania, que compreende a menor área continental do mundo ("continente australiano"), a ilha da Tasmânia e várias ilhas adjacentes nos oceanos Índico e Pacífico. O continente-ilha, como a Austrália por vezes é chamada, é banhado pelo oceano Índico, a sul e a oeste, pelo mar de Timor, mar de Arafura e Estreito de Torres, a norte, e mar de Coral e mar da Tasmânia, a leste. Através destes mares, tem fronteira marítima com a Indonésia, Timor-Leste e Papua-Nova Guiné, a norte, e com o território francês da Nova Caledónia, a leste, e a Nova Zelândia a sudeste.
Austrália
Durante cerca de 40.000 anos antes da colonização européia iniciada no final do século XVIII, o continente australiano e Tasmânia eram habitadas por cerca de 250 nações individuais de aborígenes. Após esporádicas visitas de pescadores do norte, e pela descoberta européia por parte de exploradores holandeses em 1606, a metade oriental da Austrália foi alegada pelos britânicos em 1770 e inicialmente colonizada através do transporte de presos para a colônia de Nova Gales do Sul, fundada em 26 de Janeiro de 1788. A população aumentou de forma constante nos anos seguintes, o continente foi explorado e, durante o século XIX outros cinco grandes territórios autogovernativos foram estabelecidos.
Austrália
Em 1 de Janeiro de 1901, as seis colônias se tornaram uma federação, e da Comunidade da Austrália foi formada. Desde a Federação, a Austrália tem mantido um sistema político democrático liberal estável e continua a ser um reino da Commonwealth. A população é um pouco mais de 21,7 milhões, com cerca de 60% concentradas em torno das capitais continentais estaduais de Sydney, Melbourne, Brisbane, Perth, Adelaide, e Darwin. A capital da nação é Canberra, localizada no Território da Capital da Austrália.
Austrália
Tecnologicamente avançado e industrializado, a Austrália é um próspero país multicultural e tem excelentes resultados em muitas comparações internacionais dos desempenhos nacionais, tais como os cuidados de saúde, esperança de vida, qualidade de vida, desenvolvimento humano, a educação pública, a liberdade econômica, bem como a protecção de liberdades civis e direitos políticos. As cidades australianas também rotineiramente situam-se entre as mais altas do mundo em termos de habitabilidade, oferta cultural, a qualidade de vida. É um membro da ONU, G-20, Comunidade das Nações, ANZUS, da OCDE, bem como a OMC.
Austrália
Austrália
Austrália
Austrália
Fiji
A República de Fiji ou Fidji oficialmente República das Ilhas Fiji, fijiano: Matanitu Tu-Vaka-i-koya ko Viti; inglês: Republic of the Fiji Islands; hindi fijiano: é um país insular da Oceania que faz fronteira marítima com Tuvalu e com o território francês de Wallis e Futuna a norte, com Tonga a leste, e com o território francês da Nova Caledónia, com Vanuatu e com as Ilhas Salomão a oeste. A sul, a terra mais próxima corresponde às ilhas neozelandesas de Kermadec, mas estão bastante afastadas.
Fiji
Fiji
Guam - Micronésia
A ilha de Guam, Guãoou Guame é uma colônia norte-americana na Micronésia, localizada na extremidade sul das Ilhas Marianas.
Faz divisa, ao norte com as Marianas Setentrionais, também sob administração norte-americana ao sul com os Estados Federados da Micronésia.
Guam - Micronésia
História
As instalações militares na ilha estão entre as bases americanas de maior importância estratégica no Pacífico Ocidental.
Praia do litoral de Guam.Guam é uma ilha cercada pela mais pura areia e mar. E composta por belos coqueiros.
Cedido pela Espanha em 1898, foi ocupado pelo Japão em 1941, foi retomado pelos Estados Unidos 3 anos mais tarde Guam é uma base aero-naval estratégica para os Estados Unidos.
Guam - Micronésia
Havaí
O Havaí (português brasileiro) ou Havai (português europeu) (única forma com aceitação em Portugal, devido à pronuncia /ˈAváɪ/) (em inglês: Hawaii; em havaiano: Hawai‘i) é um dos 50 Estados dos Estados Unidos da América. O Havaí localiza-se em um arquipélago no meio do Oceano Pacífico, podendo ser considerado o Estado americano mais isolado em relação ao resto do país. Sua capital e maior cidade, Honolulu, localiza-se a mais de 3100 km de qualquer outro Estado americano. O Havaí é o Estado mais meridional de todo o país, sendo considerado parte dos Estados do Pacífico. Sua economia está baseada primariamente no turismo. Barack Obama é o único presidente dos Estados Unidos nascido no estado do Havaí.
Havaí
O arquipélago que forma o Havaí é conhecido historicamente pelo nome de Ilhas Sanduíche. O arquipélago havaiano era povoado por polinésios, sendo que a região era governada por vários chefes polinésios locais, até 1810, quando Kamehameha I centralizou o governo do arquipélago, e instituiu uma monarquia. O Havaí é o único Estado americano cujos nativos utilizaram-se da monarquia como forma de governo. Em 1894, o arquipélago tornou-se uma república, e quatro anos depois, em 1898, foi invadido militarmente e anexado pelos Estados Unidos da América, tornando-se um território americano em 1900. Desde então, grande número de pessoas com ascendentes europeus, vindos de outras partes do país, bem como imigrantes asiáticos, instalaram-se no Havaí, dando à população local um aspecto altamente multicultural.
A base naval americana de Pearl Harbor foi atacada por aeronaves da Marinha Imperial Japonesa, em 7 de dezembro de 1941. O ataque fez com que os Estados Unidos entrassem oficialmente na Segunda Guerra Mundial. Mais de 2400 pessoas morreram no ataque. Em 21 de agosto de 1959, o Havaí tornou-se o 50.º e último Estado americano a entrar à União.
Havaí
História
Primeiros habitantes
Nativos polinésios viviam no arquipélago havaiano muito tempo antes da chegada dos primeiros europeus. Os atuais nativos havaianos são descendentes de polinésios que chegaram à região há alguns milhares de anos, vindos de outros arquipélagos da Polinésia. Não se sabe ao certo quando é que estes primeiros nativos desembarcaram no arquipélago do Havaí, mas estimativas variam entre dois e três mil anos atrás.
Entre cerca de 1,5 mil e 1,2 mil anos atrás outro grupo polinésio, vindo do Taiti, desembarcou no arquipélago havaiano. Este novo grupo eventualmente exterminou a antiga população nativa. Os atuais nativos havaianos são descendentes deste último grupo de polinésios. Não se sabe exatamente como que estes polinésios chegaram à região, embora muitos assumam que eles tenham sido transportados em canoas e pequenos barcos a vela.
Antes da chegada dos primeiros europeus, em 1778, os nativos do Havaí viviam em uma sociedade altamente organizada, auto-suficiente e subsistente, baseado no arrendamento de terras comunais, possuindo um sofisticado idioma, cultura e religião.Havaí
Até 1900
Um dos primeiros exploradores europeus a desembarcar em terras havaianas foi o explorador britânico James Cook, em 18 de janeiro de 1778. De acordo com a página do Governo Regional dos Açores, já no século XVI as ilhas do Havai foram avistadas por um navegador português ao serviço de Castela.[carece de fontes?] Não obstante, Cook é que é creditado com a descoberta do arquipélago por ter sido o primeiro a registrar oficialmente a descoberta, bem como o primeiro a fornecer as suas coordenadas geográficas. Cook nomeou o arquipélago de Ilhas Sanduíche, em homenagem ao Duque de Sandwich, um lorde britânico, nome este que é ainda utilizado em alguns atlas.
Graças à descoberta e à posição geográfica do arquipélago do Havaí, este tornou-se um ponto de escala frequente de navios europeus fazendo longas viagens transpacíficas. Doenças contagiosas, causadas por micróbios transportados pelos marinheiros europeus e com as quais os nativos locais nunca tinham tido contato, mataram dezenas de milhares de nativos polinésios na região ao longo do século XIX.
Kamehameha, o unificador das ilhas havaianas que formou o Reino do Havaí.Antes da chegada dos europeus o arquipélago havaiano estava fragmentado em uma série de tribos governadas por um chefe indígena. Algumas ilhas eram governadas por uma única tribo, enquanto que outras eram ocupadas por tribos diferentes. Tais tribos polinésias não eram amistosas entre si, e constantemente batalhavam entre si em busca da anexação de novos territórios. Em 1782, um líder indígena, Kamehameha, iniciou uma longa guerra, que duraria 13 anos, contra outras tribos polinésias da região. Auxiliado por armas modernas, comercializadas com os navegadores e comerciantes europeus e americanos que utilizavam ilha como escala em suas viagens, Kamehameha uniu todo o arquipélago, com exceção das ilhas de Kaua‘i e de Ni‘ihau, em 1795. Kamehameha comandou duas invasões contra estas ilhas, em 1796 e em 1803, que fracassaram devido a uma rebelião e a uma epidemia, respectivamente. Enquanto isto, Kamehameha instituiu um sistema de administração política baseada em padrões de governo do Ocidente. Kamehameha instituiu uma monarquia no Havaí, e apropriou-se de todas as terras do arquipélago, cedendo lotes de terra para famílias rurais.
Cerca de quinze anos depois, em 1810, Kaua‘i e Ni‘ihau concordaram em unir-se pacificamente ao Reino de Kamehameha. A dinastia Kamehameha governaria o arquipélago até 1872. Ao longo do século XIX, a economia do Havaí prosperaria, com a venda de madeira de alta qualidade para a China até a década de 1830, com a venda de água potável e suprimentos para navios fazendo viagens no Oceano Pacífico desde a década de 1820, com a venda de cana de açúcar desde 1830, e de abacaxis da década de 1880 em diante.
O filho mais velho de Kamehameha, Kamehameha II, tornou-se o monarca do arquipélago havaiano em 1819, após a morte de seu pai. Kamehameha II aboliu a prática da religião havaiana em lugares públicos, embora permitisse esta prática em lugares privados. Em 1820, o governo americano enviou um grupo de missionários e professores brancos protestantes, que eventualmente converteriam a maior parte da população do Havaí para o protestantismo. Criaram também uma forma escrita para o idioma havaiano e fundaram as primeiras escolas no Havaí.
Havaí
Missionários católicos romanos espanhóis e franceses desembarcariam pela primeira vez em 1827. Porém, os católicos não foram inicialmente bem-recebidos pelos nativos havaianos, que então já eram em sua maioria protestantes. Em 1831, os havaianos forçaram a pequena população cristã de descendência européia a sair do arquipélago, enquanto que cristãos de origem havaiana foram em sua maioria presos. Cinco anos depois, em 1836, uma fragata francesa bloqueou o porto de Honolulu, e obrigou Kamehameha II a liberar os cristãos aprisionados e a permitir a liberdade de expressão religiosa. Kamehameha II criou a primeira constituição do Havaí em 1840, e um sólido governo central composto pelos poderes executivo, legislativo e judiciário. O governo americano reconheceu o Havaí como um país independente.
Desde a década de 1850 em diante, o Havaí começou a receber centenas de imigrantes asiáticos por ano. Inicialmente, os chineses foram os principais imigrantes. A imigração chinesa ao arquipélago data de 1789, embora esta imigração tenha sido mais forte de 1850 até o início do século XX. Posteriormente, na década de 1860, grandes números de polinésios instalaram-se no Havaí. Em meados da década de 1880 até a década de 1930, grandes números de japoneses instalaram-se no Havaí.
A emigração de origem portuguesa, mais concretamente dos Açores e da Madeira, também se fez sentir com muita força. Esta comunidade dedicou-se ao cultivo de cana-de-açucar, misturando vasto património cultural com os costumes do povo do Havai. Apesar de já não se falar português no Havai, muita da culinária das ilhas tem traços portugueses. A existência de diversos nomes de família atesta a origem de muitos emigrantes oriundos de todo o Portugal (e em particular das ilhas). Boa prova disso reside na existência do ukelele, descendente directo do cavaquinho.[carece de fontes?]
Em 1874, Kalākaua tornou-se rei do Havaí. Ele promoveu os costumes e a cultura havaiana entre a população nativa. Porém, a população do Havaí, especialmente agricultores, não gostavam dos laços políticos e econômicos que Kalākaua tinha com o governo e comerciantes americanos. Entre outros atos, Kalākaua permitiu que os americanos construíssem uma base naval em Pearl Harbor. Kalākaua foi obrigado a criar uma nova constituição em 1887, que limitava seus poderes. Quando Kalākaua morreu, sua irmã, Lili‘uokalani, tornou-se rainha do Havaí. Lili‘uokalani apoiava a população havaiana em seu descontentamento contra a população de descendência européia e asiática. Porém, à época, comerciantes e agricultores americanos já controlavam muito da economia do Havaí. Em 1894, em uma revolução, tropas americanas e grupos militantes liderados por americanos, alemães e britânicos, tomaram o Havaí e depuseram Lili‘uokalani.
A invasão norte-americana causou grande descontentamento entre a população do Havaí, o que fez com que o próprio presidente americano à época, Grover Cleveland, aconselhasse que a rainha tivesse seu trono de volta. Tanto Lili‘uokalani (que recusou perdão publicamente aos líderes desta revolução) quanto os principais líderes desta revolução recusaram. Lili‘uokalani foi a última monarca do arquipélago. Ainda em 1894, uma república foi instituída, com um americano, Sanford Dole sendo presidente. A república foi abolida em 1898, o Havaí foi oficialmente anexado pelos Estados Unidos no mesmo ano, e em 14 de junho de 1900, o Havaí tornou-se oficialmente um território dos Estados Unidos.
Havaí
1900 - Tempos atuais
A localização estratégica do Havaí, no meio do Oceano Pacífico, fez com que o governo norte-americano iniciasse a construção de uma base naval primária no Havaí, através de uma grande expansão das facilidades portuárias de Pearl Harbor, durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1927, dois tenentes americanos realizaram o primeiro vôo entre os Estados Unidos contíguos e o Havaí.
Em 7 de dezembro de 1941, a base naval americana de Pearl Harbor foi atacada por aviões da força aérea japonesa, pois estes já sabiam da intenção dos ianques de entrar na Guerra, para proteger os investimentos na Europa. Este ataque, que destruiu vários navios, aviões e instalações militares, bem como a morte de mais de 2,4 mil pessoas militares, fez com que os Estados Unidos oficialmente entrassem na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados. Lei marcial foi declarada no Havaí. O estado de lei marcial foi revogado somente em 1944. A grande população japonesa do Havaí fez com que muitos cidadãos americanos de origem européia temessem sabotagem ou espionagem por parte dos americanos de descendência japonesa vivendo no oeste americano, inclusive no Havaí. Porém, ao contrário do que aconteceu no continente (especialmente na Califórnia), americanos de ascendência japonesa não foram obrigados a mudarem-se para campos de concentração.
Desde 1919, a população do Havaí exigiu a elevação do território para a categoria de Estado. Várias emendas foram introduzidas no Congresso americano, pedindo pela elevação de estatuto do Havaí à categoria de Estado. Estas emendas foram rejeitadas inicialmente pelo congresso por causa da grande população asiática do Havaí. Então, os asiáticos eram vistos pelos ianques como "inferiores". A segunda guerra mundial aumentou o medo de muitos americanos de que asiáticos não seriam leais aos Estados Unidos caso este entrasse em guerra - em grande parte, por causa da grande população japonesa do Havaí. Porém, muitos dos asiáticos do Havaí (inclusive japoneses) participaram ativamente dos esforços de guerra, e ainda mais ativamente durante a Guerra da Coréia.
Havaí
Foi somente em 1957 que o Congresso americano aprovou a emenda que autorizava a elevação do Havaí à categoria de Estado. Em 21 de agosto de 1959, o então presidente americano, Dwight D. Eisenhower, assinou a emenda que elevava o Havaí à categoria de Estado.O Havaí tornou-se o 50º e último Estado americano a entrar à União. A população do Havaí cresceria bastante durante as próximas décadas, e o Estado prosperou economicamente. O Havaí tornou-se um grande pólo militar e turístico. Atualmente, milhões de turistas, a maioria, americanos, visitam o Estado. Vários hotéis e estâncias turísticas foram construídos no Havaí ao longo das últimas décadas.
Desde a década de 1970, parte da população havaiana começou a apoiar um movimento que pede maior autonomia do Havaí em relação aos Estados Unidos. Este movimento pede por auto-soberania, sem remoção dos laços políticos e econômicos existentes com os Estados Unidos. Em 1993, o então presidente americano, Bill Clinton, aprovou uma resolução, onde o governo americano oficialmente desculpava-se do papel que tivera durante a revolução de 1894.
Ilhas Cocos (Keeling) - Australia
Ilhas Cocos, ou Ilhas Keeling (conhecidas oficialmente como Ilhas Cocos (Keeling); em inglês: Cocos (Keeling) Islands), são um dos territórios da Austrália, com cerca de 630 habitantes (2005). Este arquipélago australiano de 14 km², tem 27 ilhas, mas apenas Home e West (a capital) são habitadas.
Situadas no Oceano Índico, a noroeste da Austrália, ficam a cerca de 580 milhas a sudoeste de Java. Formam dois atóis de coral densamente recobertos por coqueiros.
Ilhas Cocos (Keeling) - Australia
História
Já em 1541, as Ilhas Cocos foram incluídas nas cartas de navegação da França. As ilhas são desabitadas em 1609, quando o capitão britânico William Keeling, da Companhia das Índias (East India Company) as descobre.
Em 1827, John Clunies-Ross, marinheiro escocês, funda uma colónia composta por habitantes malaios. Posteriormente, em 1831, as ilhas tornam-se propriedade da família Clunies-Ross. Seis anos mais tarde, em 12 de Abril de 1836, chegando às Ilhas Cocos, Charles Darwin escreve a Teoria da Formação dos Atóis e Recifes de Coral. Em 1857, o território é formalmente anexado pelo Reino Unido, tornando-se uma colónia da Coroa. Fez parte de Ceilão entre 1878 e 1886 e entre 1942 e 1946, e dos Estabelecimentos dos Estreitos entre 1886 e 1942. Entre 1946 e 1951, esteve agregado a Singapura.
Ilhas Cocos (Keeling) - Australia
O governo australiano assume o controle do arquipélago a partir de 1955, comprando quase todas as propriedades dos Clunies-Ross em 1978. A administração local ganha maior autonomia com a criação, em 1979, do Conselho das Ilhas Cocos. Após um plebiscito que aprova a integração do arquipélago à Austrália, em 1984, a população recebe cidadania australiana plena.
Em 1993, a família Clunies-Ross perde as últimas posses para o governo australiano.
Ilhas Cocos (Keeling) - Australia
Ilhas Cook - Nova Zelândia
As Ilhas Cook são um território sob administração da Nova Zelândia, na Polinésia. Compreende dois grupos de ilhas dispersas por uma vasta extensão de oceano, as Ilhas Cook Setentrionais e as Ilhas Cook Meridionais, e ainda o Recife Beveridge. Os seus vizinhos mais próximos são Kiribati a norte, a Polinésia Francesa a leste e Tonga, a Samoa Americana e as possessões neo-zelandesas de Niue e de Tokelau, a oeste. Capital: Avarua.
Ilhas Cook - Nova Zelândia
História
As ilhas, anteriormente exploradas e povoadas por polinésios e espanhóis, receberam seu nome do navegante britânico James Cook que, em 1770, traçou o primeiro mapa do arquipélago.
Em 1821, missionários taitianos foram enviados para as ilhas pela London Missionary Society e fundaram uma sociedade teocrática protestante. Destruíram as estrututas pagãs e as formas tradicionais de organização. As ilhas foram declaradas protetorado britânico em 1888 e passaram a fazer parte da Nova Zelândia em 1901, quando foi reconhecido o direito dos maoris a suas terras e foi proibida a venda de imóveis a estrangeiros. Desde 1965, através de um plebiscito promovido e supervisionado pela ONU, as ilhas votaram contra a independência e a favor de manter um vínculo com a Nova Zelândia.
Ilhas Cook - Nova Zelândia
Durante 15 anos, o primeiro-ministro Albert Henry, do Partido das Ilhas Cook (PIC), governou com mão de ferro. Em 1978, foi substituído por Thomas Davis, do Partido Democrático (PD), que iniciou programas de estímulo ao setor privado exportador de frutas. No entanto, foi deposto pelo Parlamento em 1987 e substituído por Pupuke Robati, também do PD.
A partir de 1991, quando as injeções econômicas da Nova Zelândia nas Ilhas Cook ficaram reduzidas a 17% do orçamento do arquipélago, os dois governos decidiram que o órgão auditor das Ilhas Cook ficaria encarregado de supervisionar as finanças estatais em substituição à auditoria da Nova Zelândia.
Ao iniciar-se a segunda metade da década de 90, a dívida pública estava em cerca de 900 milhões de dólares. O primeiro-ministro Geoffrey Henry anunciou uma série de medidas drásticas, como a redução em 50% do funcionalismo público, corte de 15% do salário dos funcionários estatais restantes e um plano de privatização. No final de 1997, acabou com alguns ministérios por falta de verbas e reduziu o orçamento dos restantes em 10%.
Ilha Christmas - Austrália
A Ilha Christmas PB ou Ilha do NatalPE, de nome oficial Território da Ilha Christmas, é um dos territórios da Austrália.
A capital desta pequena ilha, de cerca de 135 km², é Flying Fish Cove, conhecida como The Settlement. Tem cerca de 1 402 habitantes (2007).
Ilha Christmas - Austrália
História
Visitadas pelos navegantes malaios desde tempos remotos, foram incluídas nos mapas dos navegadores ingleses e holandeses no início do século XVII. O actual nome terá sido dado por William Mynors da East India Ship Company, que aí aportou no dia de Natal de 1643.
A Ilha Christmas esteve desabitada até 1890, data em que uma população constituída por chineses e malaios foi trazida, com o objectivo de explorar as minas de fosfato. A ilha, que dependia da colônia britânica de Singapura, foi transferida para a Austrália em 1° de outubro de 1958. A partir de 1981, os residentes foram considerados aptos a adquirir a cidadania australiana. Em 1984, o governo da Austrália estendeu à ilha benefícios de seguridade social, saúde e educação e outorgou direitos políticos aos novos cidadãos. O imposto de renda foi introduzido a partir de 1985.
Ilha Christmas - Austrália
Ilhas Marianas - Filipínas
As Ilhas Marianas são um exemplo clássico de um arco vulcânico, uma cadeia de montanhas ou ilhas vulcânicas em arco, localizadas em zonas de subducção de placas tectónicas, neste caso, na região do Oceano Pacífico ocidental onde a Placa do Pacífico se encontra com a Placa das Filipinas.
Encontram-se a norte das Ilhas Carolinas, que formam os Estados Federados da Micronésia, a cerca de 2000 km a norte da Nova Guiné e aproximadamente à mesma distância das Filipinas, a sudoeste, e do Japão, a noroeste.
Ilhas Marianas - Filipínas
São 15 ilhas, com uma orientação aproximada norte-sul, das quais a que fica mais ao sul, Guam é um território dos Estados Unidos da América e as restantes 14 formam o “Estado Livre Associado” (ou Commonwealth) das Marianas Setentrionais, também dependentes dos EUA.
As ilhas foram “descobertas” por Fernão de Magalhães em 1521, que as declarou colónia espanhola e as apelidou de "Las Islas de los Ladrones" (Ilhas dos Ladrões), aparentemente porque os nativos não eram amistosos. Em 1668 o nome das ilhas foi mudado para Las Marianas, em homenagem a Mariana da Áustria, viúva do rei Filipe IV de Espanha.
Ilhas Marianas - Filipínas
Praticamente toda a população nativa foi exterminada durante o domínio espanhol e, mais tarde, foram repovoadas por nativos doutras ilhas da Micronésia. Pelo Tratado Germano-Espanhol de 1899, depois da Guerra Hispano-Americana, a colónia espanhola foi vendida à Alemanha em 1899, e depois tomada pelos japoneses em 1914, que a tornaram numa zona militar. Durante a Segunda Guerra Mundial, os “Marines” aterraram ali a 15 de Junho de 1944 e ganharam a Batalha de Saipan, que durou 3 semanas.
Ilhas Marianas - Filipínas
Ilhas Marshall - Micronésia
As Ilhas Marshall são um país da Micronésia, cujos vizinhos mais próximos são Kiribati, a sul, os Estados Federados da Micronésia, a oeste, e a ilha Wake, pertencente aos Estados Unidos da América, a norte.
Embora tenha a constituição de uma república, este território é um "Estado Livremente Associado" aos Estados Unidos da América.
Ilhas Marshall - Micronésia
História
Chegada dos Europeus
O explorador espanhol Alonso de Salazar foi o primeiro europeu a avistar as Ilhas Marshall em 1526, mas as ilhas permaneceram virtualmente sem ser visitadas durante vários séculos, até à chegada do capitão inglês John Marshall em 1788, que deu o seu nome às ilhas.
Uma companhia comercial alemã fixou-se nas ilhas em 1885, e alguns anos mais tarde elas tornaram-se parte do protectorado da Nova Guiné Alemã.
Primeira Guerra Mundial
Sob o controle do Império Alemão, o Japão conquistou as ilhas na Primeira Guerra Mundial e passou a administrá-las sob mandato da Liga das Nações quando a Alemanha renunciou a todas as suas posses no Pacífico.
Ao contrário do Império Alemão, que tinha interesses econômicos principalmente na Micronésia o Japão queria utilizar as ilhas para aumentar seu território e conter a super população do país. O Japão deixou a Liga das Nações em 27 de Março de 1933 mas mesmo assim continuou a administrar o local.
Segunda Guerra Mundial
Na Segunda Guerra Mundial, durante a Gilbert and Marshall Islands campaign na Batalha de Tarawa, os Estados Unidos invadiram as ilhas (1944) e, depois da derrota do Japão, começou a administrá-las dentro do Território Fiduciário das Ilhas do Pacífico. Durante a batalha, as ilhas sofreram danos gigantescos e sofreu com uma grande escassez de alimentos.
Depois da Segunda Guerra Mundial
Os EUA começaram a realizar testes nucleares nas ilhas entre 1946 e 1958, prolongando-os até à década de 1960. Devido aos testes, muitos marshalleses adoeceram com elevados níveis de radiação, e até hoje há pedidos de compensação. Na ilha do Bikini por exemplo, todos os alimentos que são de sua origem têm altos níveis de radiação, o que causou a desabitação da ilha.
Ilhas Marshall - Micronésia
Em 1979, foi estabelecida a República das Ilhas Marshall e foi assinado um Tratado de Livre Associação com o governo dos EUA, que se tornou efectivo em 1986.
Ilhas Salomão - Melanésia
As Ilhas Salomão (em inglês Solomon Islands) são um país no oceano Pacífico, na Melanésia, situados no arquipélago de mesmo nome (com excepção das ilhas Bougainville, Buka e outras ilhas mais pequenas que constituem a extremidade noroeste do arquipélago). O país inclui também as ilhas de Santa Cruz e outras ilhas e atóis isolados. Tem fronteiras marítimas com a Papua-Nova Guiné, a norte e oeste, com Nauru, a nordeste, e com Vanuatu, a sul. Capital: Honiara.
Ilhas Salomão - Melanésia
História
O Reino Unido estabeleceu um protectorado nas Ilhas Salomão na década de 1890. Alguns dos mais violentos combates na II Guerra Mundial ocorreram nestas ilhas. O auto-governo foi alcançado em 1976 e a independência foi concedida a 7 de Julho de 1978. Os problemas atuais são a corrupção, as relações ligadas à terra, o défice governamental, a desflorestação e o controle da malária.
A longa turbulência civil levou a uma quebra quase total da atividade normal: os funcionários públicos permaneceram com salários em atraso durante meses, e as reuniões do governo tiveram de ser realizadas em segredo para impedir a interferência de senhores da guerra locais. As forças de segurança foram incapazes de reassumir o controle, em grande medida porque muitos dos membros da polícia e de outras forças de segurança estão associados a um ou outro dos grupos rivais.
Ilhas Salomão - Melanésia
Kiribati - Micronésia
Kiribati ou Quiribati , também grafado Quiribáti, é um país da Micronésia e Polinésia que ocupa uma área muito vasta do Oceano Pacífico, mas que é bem pequeno em termos de área terrestre.
Kiribati - Micronésia
Compreende vários grupos de ilhas, sendo elas, de oeste para leste, a ilha de Banaba, as ilhas Gilbert, as ilhas Phoenix e as Espórades Equatoriais à excepção de algumas possessões estadunidenses ao norte do arquipélago. Tem fronteira marítima com as Ilhas Marshall, a noroeste, com a possessão dos Estados Unidos da América das ilhas Howland e Baker, a norte, com as três possessões dos Estados Unidos da América nas Espórades, também a norte (Kingman, Palmyra e Jarvis), com o território francês da Polinésia Francesa, a sueste, com as possessões neo-zelandesas das Ilhas Cook e de Tokelau, a sul, com Tuvalu, também a sul, e com Nauru, a oeste. Sua capital é Bairiki.
Em março de 2008, o país criou o 3º maior parque marinho do mundo. Menos de três meses depois, em 5 de junho, Dia mundial do meio ambiente, seu presidente Anote Tong, pediu ajuda à comunidade internacional para evacuar o país antes que ele desapareça, devido aos estragos causados pelo aquecimento global .Recentemente conseguiu território(da Indonésia)para evacuar o seu povo
História
As Ilhas Gilbert eram habitadas havia pelo menos 4000 ou 5000 anos por alguns habitantes da Ásia que falava uma das línguas oceânicas, antes de terem qualquer contacto com europeus, provavelmente espanhóis, no século XVI. As ilhas foram “batizadas” em 1820 por um almirante da Estónia, Adam von Krusenstern e pelo seu capitão francês Louis Duperrey, em homenagem ao capitão britânico Thomas Gilbert, que tinha “descoberto” o arquipélago em 1788.
Pescadores de baleias e mercadores de escravos começaram a visitar as ilhas em grandes números no século XIX e a confusão resultante fomentou vários conflitos e a introdução de doenças. Num esforço para restaurar a ordem, em 1892, as ilhas tornaram-se um protectorado britânico, juntamente com as ilhas Ellice, e passaram a ser uma colónia em 1916. Nos anos que seguiram, os britânicos incorporaram as ilhas da Linha e as ilhas Fénix à colónia, à qual deram estatuto autónomo em 1971. Em 1978, as Ellice Islands tornaram-se o estado independente de Tuvalu e a independência de Kiribati seguiu-se a 12 de Julho de 1979. Com a independência, os Estados Unidos da América entregaram à nova república a ilha Phoenix e quase todas as ilhas da Linha.
Kiribati - Micronésia
Kiribati é um arquipélago formado por 33 ilhas de coral e vários atóis e era cortado pela Linha Internacional de Data. Quando em Bairiki (capital) era manhã de domingo, no leste do país era manhã de sábado. Esta situação alterou-se em 1995, pelo realinhamento da Linha Internacional de Data, fazendo com que Kiribati seja o país mais oriental do Mundo. Assim, a ilha Carolina, que foi o primeiro território do Mundo a entrar no terceiro milénio, foi renomeada Ilha do Milénio.
Micronésia - Filipinas
Micronésia é o nome de uma região do Oceano Pacífico ocidental localizada entre as Filipinas a oeste, a Indonésia a sudoeste, a Nova Guiné e a Melanésia a sul e a Polinésia a sueste e leste.
É formada por centenas de pequenas ilhas agrupadas em vários arquipélagos e divididas por sete territórios:
As Ilhas Marianas, divididas entre
as Ilhas Marianas do Norte (um “Estado Livre Associado” aos Estados Unidos da América) e
o Território de Guam (uma dependência dos Estados Unidos da América),
As Ilhas Carolinas, que agrupam
os Estados Federados da Micronésia e
a República de Palau,
a República das Ilhas Marshall, um grupo principalmente de atóis,
a República de Nauru, um atol elevado, isolado a sul do grupo anterior e
a República de Kiribati que, por sua vez, agrupa vários grupos de ilhas
Micronésia - Filipinas
Muitas destas ilhas foram ocupadas sucessivamente pelos espanhóis, pelos britânicos, pelos alemães e pelos japoneses. Com a derrota destes na Segunda Guerra Mundial, os primeiros quatro territórios formaram o Protectorado das Ilhas do Pacífico das Nações Unidas, administrado pelos Estados Unidos da América.
Todos os povos da Micronésia falam línguas austronésias, entre as quais a língua chamorro das Marianas, que tem cerca de 70% de vocábulos do espanhol.
Micronésia - Filipinas
Nauru - Micronésia
Nauru (em nauruano, Naoero; em inglês, Republic of Nauru) é um dos menores países do mundo, sendo a menor república, resumindo-se a uma pequena ilha da Micronésia, relativamente isolada, anteriormente conhecida como Pleasant Island ("ilha aprazível"). Os territórios mais próximos são Kiribati, a leste, as Ilhas Marshall, a nordeste, as Ilhas Salomão, a sudoeste, a Papua-Nova Guiné, a sudoeste, e os Estados Federados da Micronésia, a noroeste. Nauru é o terceiro menor estado do mundo, os dois menores sendo Vaticano e Mônaco.
Nauru - Micronésia
Nauru é o menor país insular do mundo, cobrindo somente 21 km², a menor república independente e o único país do mundo que não tem oficialmente uma capital; Yaren é a maior cidade e onde se encontra a administração do país.
Nauru - Micronésia
Nauru é uma ilha rica em rocha fosfática, e sua atividade econômica primária desde 1907 foi a exportação de fosfato da ilha. Com o esgotamento das reservas de fosfato, seu ambiente severamente degradado pela mineração, e a confiança estabelecida para administrar a riqueza da ilha significativamente reduzida em valor, o governo de Nauru ordenou medidas excepcionais para obter o rendimento. Na década de 1990, Nauru resumidamente tornou-se um paraíso fiscal e centro de lavagem de dinheiro[carece de fontes?]. Desde 2001, aceitou o apoio do governo australiano, em troca do qual a ilha acolhe um centro de detenção de pessoas que procuram asilo na Austrália, que é parte da sua "Solução Pacífica".
Nauru - Micronésia
História
Nauru anexada em 1888 pela Alemanha.Inicialmente habitada por povos micronésios e polinésios, o primeiro europeu a visitar a ilha foi o capitão John Fearn, em 1798. Nauru continuou como um reino independente até ser anexada pela Alemanha em 1888, que a juntou à sua colónia da Nova Guiné Alemã.
Nauru foi anexada e designada uma "colônia" pela Alemanha até o final do século XIX, e tornou-se um território mandatário administrado pela Austrália, pela Nova Zelândia e pelo Reino Unido depois da Primeira Guerra Mundial. A ilha foi ocupada pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial, e depois a guerra estabeleceu a tutela novamente.
Nauru - Micronésia
A seguir à Primeira Guerra Mundial, Nauru ficou como um protectorado da Liga das Nações administrada pela Austrália desde 1920 e, a partir de 1947, por mandato das Nações Unidas. Obteve a independência em 1968. Nauru é membro da Commonwealth desde 1968 e das Nações Unidas desde 1999.
Niue - Nova Zelândia
Niue é uma ilha nação e uma dependência da Nova Zelândia constituída pela ilha homónima e pelo Recife Antiope. Está situada no sul do Oceano Pacífico. É geralmente conhecida como a "Rocha da Polinésia". Embora tenha um governo próprio, está em livre associação com a Nova Zelândia. Niue está localizada a 2.400 km a nordeste da Nova Zelândia no triângulo formado por Tonga, Samoa e as Ilhas Cook. A sua capital é Alofi.
Niue - Nova Zelândia
História
Niue, sendo um lugar remoto, assim como tendo diferenças linguísticas e culturais entre seus habitantes e o resto dos habitantes das Ilhas Cook, foi administrada separadamente. A população da ilha continua a diminuir(de um máximo de 5.200 em 1966 para 2.100 em 2000) com uma emigração substancial para a Nova Zelândia.
Niue foi inicialmente habitada por marinheiros polinésios de Tonga, Samoa e das Ilhas Cook. O capitão James Cook foi o primeiro europeu a avistar a ilha, mas não pode desembarcar devido à oposição da população local. Em resposta, ele nomeou Niue "A Ilha Selvagem".
Niue - Nova Zelândia
Missionários cristãos da Sociedade Missionária de Londres converteram a maioria da população em cerca de 1846. Em 1887, o Rei Fataaiki escreveu à Rainha Vitória da Inglaterra, pedindo que Niue fosse colocada sob a proteção britânica, mas o seu pedido foi recusado. Em 1900, em resposta aos pedidos repetidos, a ilha transformou-se num protectorado britânico, e no ano seguinte foi anexada pela Nova Zelândia. Niue ganhou autonomia em 1974 associada à Nova Zelândia, que controla os assuntos militares e estrangeiros da ilha. A Niue foi oferecida autonomia em 1965 (juntamente com as Ilhas Cook, que aceitaram), mas esta pediu para que a autonomia fosse oferecida noutra década.
Niue - Nova Zelândia
Norfolk - Virgínia
Norfolk é uma cidade da Commonwealth da Virgínia, nos Estados Unidos da América. É uma cidade independente, não fazendo parte de nenhum dos 95 condados do Estado. Está situada na Baía de Hampton Roads, no Oceano Atlântico e é o maior porto do Estado. É também umas das maiores cidades da Virgínia, contando com 234 mil habitantes no censo de 2000.
Norfolk -Virgínia
Norfolk forma um extenso complexo portuário, juntamente com a cidade de Portsmouth, do outro lado do Rio Elisabeth. A sua enorme base naval base militar é sede da Frota Atlântica dos EUA.
Norfolk -Virgínia
Norfolk -Virgínia
Norfolk -Virgínia
Nova Caledônia - Melanésia
A Nova Caledónia ou Nova Caledônia é um arquipélago da Oceania situado na Melanésia - alguns graus a norte do Trópico de Capricórnio. Trata-se de uma comunidade conhecida como sui generis, ou «de sua própria espécie», anexado à França e não um território de ultramar. O Acordo de Nouméa cria um estatuto especial para o território, além de prever para 2014 um referendo local sobre sua independência ou a manutenção como parte da República Francesa. Dista da Metrópole aproximadamente 20 000 km. Possui uma superfície de 19 100. Está situado no Oceano Pacífico a 1500 km a leste da Austrália e a 2 000km a norte da Nova Zelândia. Seu código postal começa com 988. Tem o status de pays d'outre-mer (país ultramarino) desde 1998.
Nova Caledônia - Melanésia
História
Há 5 000 anos, habitantes do litoral sul da China, plantadores de milho e arroz, começaram a atravessar o Estreito de Taiwan. Por volta de 2000 AC as migrações partiam de Taiwan para as Filipinas. Novas migrações partem das Filipinas para as ilhas de Celebes e Timor, depois para outras ilhas do arquipélago indonésio. Em 1500 AC outro movimento migratório conduz das Filipinas para a Nova Guiné, e não apenas, mas para outras ilhas do Pacífico. Os Austronesianos são, provavelmente, os primeiros navegadores da história da humanidade.
Como atestam fragmentos de cerâmica Lapita encontrados, os primeiros habitantes da Nova Caledónia teriam colocados os pés no território a cerca de 3 000 anos. Foram encontrados Lapita do período de 1300 a 200 AC. Durante o período, tribos NAIA oundjo e canaco (termo que vem da língua havaiana) dominam a arte de utilizar pedra polida e sua civilização é baseada na cultura da terra (principalmente no cultivo de batata doce e inhame). Durante rituais de guerra, as tribos praticavam canibalismo.
Nova Caledônia - Melanésia
Em 4 de Setembro de 1774, James Colnett avistou uma terra desconhecida no horizonte. A bordo do navio estava o navegador e explorador inglês James Cook. Cook nomeou a terra como « New Caledonia » em homenagem à Escócia. Na verdade, disseram que o aspecto da costa os teria lembrado desta região do Reino Unido. Caledônia é, em latim antigo, correspondente à Escócia.
É provável que em 1788 a expedição francesa liderada por La Pérouse reconhece a Costa Ocidental, a bordo do l'Astrolabe e do La Boussole, pouco antes do um naufrágio sobre o recife Vanikoro nas Ilhas Salomão. Em 1793, o Contra-Almirante francês Antoine Bruny d'Entrecasteaux, que partiu em 1791 a pedido de Luís XVI para encontrar La Pérouse, passa ao longo da Nova Caledónia, reconhece a Costa Oeste da Grande Terre e inclui as Ilhas Lealdade. No entanto, os atributos da recente descoberta são do explorador francês Jules Dumont d'Urville, em 1827, que foi o primeiro a localizá-las com precisão em um mapa.
Nova Caledônia - Melanésia
A partir de 1841, missionários começam a se instalar no local. Sobre o lado católico, Irmãs Maristas, lideradas pelo Monsenhor Douarre que é nomeado vigário apostólico da Nova Caledónia, se instalam em 1843, mas novamente os missionários foram expulsos em 1847.
Mapa histórico da Nova Caledónia encontrado na enciclopédia alemã Meyers Konversations-Lexikon.Em 1851 os marista da França e os protestantes do Reino Unido regressam ao arquipélago, agora com ajuda de seus respectivos países e conquistam um lugar definitivo nas ilhas.
A Nova Caledônia é finalmente proclamada colônia francesa em 24 de Setembro de 1853 pelo Contra-Almirante francês Febvrier-Despointes.
Em 25 de Junho de 1854, militares franceses fundaram a sudoeste da Nova Caledónia a base de Port-de-France para servir como principal cidade na colônia. Simples guarnição que rapidamente se torna uma cidade pequena e leve o nome de Nouméa em 2 de Junho de 1866.
Nova Caledônia - Melanésia
Depois da Comuna de Paris, a Nova Caledónia serve como um local de deportação para muitos velhos comunistas condenados pelo conselho de guerra criado pelo Governo de Defesa Nacional.
No final do século XIX e início do século XX diversas tentativas de colonização são fracassadas.
Em 1931, um grupo de canacos são expostos como canibais dentro de caixas, no jardim de aclimatação do Bosque de Bolonha, por ocasião da Exposição Colonial Internacional (1931) de Paris.
Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1940, a Nova Caledónia oficializa seu apoio à França Livre e torna-se, a partir de 12 de março de 1942, uma base importante na guerra contra o Japão.
Depois da guerra, a França abandona o termo colônia e suprime o código de cidadania. Em paralelo, o território está experimentando rápido e importante crescimento econômico graças a exploração do «ouro verde», e graças ao boom do níquel a Nova Caledónia passaria a ser o terceiro maior produtor mundial.
Bandeira independentista não-oficial da Nova CaledóniaO ano de 1980 viu tensões entre opositores e partidários da independência alcançar seu clímax, confrontos aumentaram após revoltas quase generalizadas durante o período conhecido como « Eventos » (1984-1988). A violência atingiu um ponto culminante em 1988 com a Tomada de Reféns de Ouvéa.
Este episódio empurra os dois lados, e seus dirigentes, para negociar a assinatura do Acordo de Matignon (1988) em 26 de Junho de 1988, que prevê a criação de um estatuto transitório de 10 anos e a organização de um referendo sobre a autodeterminação, para que os neocaledónios se pronunciem a favor ou contra a independência. Este acordo é complementado pela Acordo de Nouméa em 5 de Maio de 1998, que prevê o estabelecimento de uma forte autonomia. O último referendo sobre a questão do futuro institucional (ou manutenção da autonomia dentro da República Francesa) será realizado entre 2014 e 2019.Nova Zelândia - Oceano Pacífico
A Nova Zelândia (em Inglês New Zealand, em maori Aotearoa) é um país insular no sudoeste do Oceano Pacífico formado por duas massas de terra principais (comumente chamadas de Ilha do Norte e Ilha do Sul) e por numerosas ilhas menores, sendo as mais notáveis as ilhas Stewart e Chatham. O nome indígena na língua maori para a Nova Zelândia é Aotearoa, normalmente traduzido como "A Terra da Grande Nuvem Branca". Os Domínios da Nova Zelândia também incluem as Ilhas Cook e Niue (que se auto-governam mas em associação livre); Tokelau; e a Dependência de Ross (reivindicação territorial da Nova Zelândia na Antártida).
Nova Zelândia - Oceano Pacífico
A Nova Zelândia é notável por seu isolamento geográfico: está situada a cerca de 2000 km a sudeste da Austrália através do mar da Tasmânia e os seus vizinhos mais próximos no norte são a Nova Caledônia, Fiji e Tonga. Devido ao seu isolamento, a Nova Zelândia desenvolveu uma fauna distinta dominada por pássaros, alguns dos quais foram extintos após a chegada dos seres humanos e dos mamíferos introdzidos por eles.
A maioria da população da Nova Zelândia é de ascendência Européia, os nativos Māoris são a maior minoria. Asiáticos e polinésios não-Māori também são grupos de minoria significativa, especialmente em áreas urbanas. A língua mais falada é o Inglês.
Nova Zelândia - Oceano Pacífico
A Nova Zelândia é um país desenvolvido que se posiciona muito bem em comparações internacionais sobre o desenvolvimento humano, qualidade de vida, esperança de vida, alfabetização, educação pública, paz, prosperidade, liberdade econômica, facilidade de fazer negócios, falta de corrupção, liberdade de imprensa e proteção das liberdades civis e dos direitos políticos.Suas cidades também são consideradas as mais habitáveis do mundo.
Elizabeth II, como a Rainha da Nova Zelândia, é a chefe de estado do país e é representada por um Governador-Geral cerimonial, que detém poderes de reserva. A rainha não tem nenhuma influência política real e sua posição é essencialmente simbólica. O poder político é mantido pelo democraticamente eleito Parlamento da Nova Zelândia, sob a liderança do Primeiro-Ministro, que é o chefe de governo do país.
Nova Zelândia - Oceano Pacífico
História
Os primórdios da colonização
Os Maoris, de origem Polinésia, ocupam o arquipélago desde o século XIV. Em 1642, o neerlandês Abel Tasman atinge a costa ocidental destas ilhas, que denomina "Nova Zelândia". Em 1769-70, James Cook dá o nome às suas duas principais ilhas. No início do século XIX, começa a sua evangelização por missionários católicos e protestantes britânicos. A partir de 1838, o Reino Unido decide organizar a colonização da Nova Zelândia.
Conflitos e desenvolvimento
Concepção de um artista do Tratado de Waitangi.Os britânicos então impõem a sua soberania aos chefes Maori (Tratado de Waitangi, de 1840) - garantindo-lhes o usufruto das suas terras – enquanto W. Hosbon se torna governador (1841). A colonização, organizada sistematicamente por E. G. Wakefield em detrimento dos autóctones provoca guerras Maoris (1843-1847, 1860-1870). A constituição de 1852, reforçada em 1870, confere à colônia uma grande autonomia. O regresso da paz (1870) e a descoberta do ouro (1861) proporcionam à Nova Zelândia a prosperidade. A economia orienta-se para a extensa criação e exportação maciça de carne, de lã e de produtos lácteos para a Europa. A recessão dos anos 1880 e a instauração do sufrágio universal (1889) favorecem a ascensão ao poder do partido liberal. A era liberal (1891-1912) é caracterizada por uma clara democratização da vida política, pelo desenvolvimento do sindicalismo e pela aplicação de uma legislação social avançada. Em 1907, a Nova Zelândia torna-se independente.
Nova Zelândia - Oceano Pacífico
De uma guerra à outra
O país participou nos combates da Primeira Guerra Mundial e as perdas causadas pela guerra afetaram gravemente a demografia e a economia. Os neozelandeses, conjuntamente com a Austrália e o Reino Unido, obtiveram um mandato da Sociedade das Nações sobre as ilhas Samoa e sobre Nauru. A Nova Zelândia foi duramente afetada pela crise mundial de 1929. Ao partido nacional (coligação do partido da reforma e do partido liberal) sucedeu em 1935 o partido trabalhista. O primeiro-ministro, M. J. Savge conseguiu restabelecer a prosperidade das campanhas, múltiplas obras públicas e desenvolveu a indústria. Os neozelandeses participaram ativamente na Segunda Guerra Mundial na Europa.
Desde 1945
Após a derrota japonesa (1945), a Nova Zelândia pretende ser um parceiro integral na Ásia do Sudeste e do Pacífico. Em 1951, assina com os Estados Unidos e com a Austrália o tratado tripartite que estabelece o "Conselho do Pacífico" (ANZUS).
Sucedendo aos trabalhistas, o partido nacional ocupa o poder de 1949 a 1957 e de 1960 a 1972. De regresso aos negócios estrangeiros, o partido trabalhista estabelece relações diplomáticas com a China comunista (1972) e protesta contra as experiências nucleares da França no Pacífico.
Novamente ao poder em 1975, o partido nacional desenvolve os seus projectos, nomeadamente em matéria industrial e energética. As eleições de 1984 e de 1987 dão a maioria aos trabalhistas, cujo líder, David, fica como primeiro-ministro até 1989. À semelhança dos trabalhistas australianos, D. Lange conduziu uma política de desregulamentação intensiva. Liberalizou os mercados financeiros, abriu a economia nacional, privatizou numerosas empresas e aliviou a fiscalidade dos particulares e das empresas, ao preço, também neste caso, de um pesado balanço social. No plano internacional, contribuiu para a «redescoberta» do seu meio ambiente pela Nova Zelândia.
Pretendendo ser o porta-voz dos pequenos estados insulares, em particular dos polinésios, na cena mundial, encabeça os protestos contra a «nuclearização» da região e, em 1986, interdita a acesso dos portos neozelandeses aos navios americanos portadores de armas atômicas ou de propulsão nuclear. Esta posição provoca uma grave crise nas relações americano-neozelandesas e a exclusão do arquipélago da ANZUS.
Nova Zelândia - Oceano Pacífico
Em 1989, D. Lange cede o lugar a George Palmer. Mas os trabalhistas não sobrevivem à sua partida em outubro de 1990 e assistem à vitória dos conservadores, cujo líder Jim Bolger se torna primeiro-ministro. Este prossegue a experiência liberal dos trabalhistas e mantém o saneamento da economia nacional como prioridade de acção governamental. A Nova Zelândia, que concluiu, em julho de 1990, uma união aduaneira com a Austrália, conhece, assim como este país, dificuldades associadas à coabitação entre população de origem européia e autóctone. A celebração, em fevereiro de 1990, do tratado de Waitangi de 1840 foi a ocasião para renovar protestos dos Maoris (13% da população) contra as disposições deste tratado.
Juntamente com as agências governamentais de segurança da Austrália, Canadá, Reino Unido e EUA, possui em seu território uma das estações de interceptação de telecomunicações do sistema Echelon, que é encabeçado pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América (NSA). A estação do sistema Echelon no país fica na cidade de Waihopai (41o34'36S 173o44'19E) e o órgão neozelandês responsável pela estação é o Security Bureau New Zealand. Palau - Micronésia
A República de Palau é um pequeno país insular da Micronésia, no Oceano Pacífico, entre os mares das Filipinas a oeste, Indonésia e Papua-Nova Guiné a sul e Estados Federados da Micronésia a leste. Capital: Melequeoque.
Uma nova capital está sendo projectada para ser construída na ilha de Babeldaob, maior ilha do país e segunda maior da Micronésia, onde está situado o aeroporto.
Apesar de ser nominalmente um país independente, Palau assinou um Tratado de Livre Associação com os Estados Unidos da América.
Palau - Micronésia
Os habitantes de Palau distinguem-se por serem bons construtores de canoas. Destacam-se na arte do tecido, onde utilizam elementos naturais, e na escultura. Artesanato local encontrará nas lojas e nos objetos da vida cotidiana do país. A dança é uma das expressões típicas tradicionais, aliás, quanto à música, ela conta com um menor número de instrumentos musicais. Destacam-se a flauta e o búzio marinho. Lembre-se que as manifestações culturais em Palau são mais "singelas", talvez pelo pequeno território ou pelo fato de constituir uma encruzilhada de caminhos. Embora sua simplicidade não deixa de ser interessante para o turista.
Palau - Micronésia
História
Os primeiros habitantes de Palau, provavelmente da Indonésia, estabeleceram-se nessas ilhas há pelo menos 3000 anos. O explorador espanhol Ruy López de Villalobos “descobriu” as ilhas em 1543, mas os europeus não se preocuparam com elas até o século XIX, quando a Espanha pediu a arbitragem do Papa Leão XIII contra a Alemanha, que tinha ocupado Yap, também as ilhas Carolinas. Pelo Tratado Germano-Espanhol de 1899, depois da Guerra Hispano-Americana, a Espanha vendeu as ilhas à Alemanha .
Palau - Micronésia
O Japão ocupou as ilhas em 1914 e administrou-as por mandato da Liga das Nações a partir de 1920, mas depois da sua derrota na Segunda Guerra Mundial, as ilhas passaram a ser administradas pelos Estados Unidos da América, como parte do Protectorado das Ilhas do Pacífico das Nações Unidas. Em 1979, os palauanos votaram não se juntar aos Estados Federados da Micronésia e preferiram a independência. Depois de longo período de transição, que incluiu a morte violenta de dois dos seus presidentes (o assassinato de Haruo Remeliik, em 1985 e o suicídio de Lazarus Salii, em 1988), Palau votou em 1994 a favor de um Tratado de Livre Associação com os EUA. No entanto, esta "Livre Associação" tinha sido rejeitada pelos palauanos mais de 10 vezes, tendo em conta que os termos do tratado permitem aos EUA controlar 51% das ilhas em caso de “emergência nacional”.
Palau ao lado de Estados Unidos e Israel foi um dos poucos países a votar na ONU contra o fim do bloqueio econômico à Cuba.Papua Nova Guiné - Melanésia
A Papua-Nova Guiné (em tok pisin: Papua Niugini), também Papua Nova Guiné ou Papuásia-Nova Guiné, é um país da Oceania que ocupa a metade oriental da ilha da Nova Guiné, e uma série de ilhas e arquipélagos, a leste e a nordeste, embora sempre na Melanésia. A única fronteira terrestre que tem é com a Indonésia, a oeste, mas tem fronteiras marítimas com Palau e os Estados Federados da Micronésia, a norte, com as Ilhas Salomão, a sueste, e com a Austrália, através do Mar de Coral, Estreito de Torres e Mar de Arafura, a sul. Sua capital é Port Moresby.
Papua Nova Guiné - Melanésia
História
A metade oriental da ilha da Nova Guiné foi dividida em duas áreas: uma de administração britânica e outra de administração alemã em 1885. Assim permaneceu até 1902, quando a parte britânica foi cedida à Austrália, que se tornara independente no ano anterior.
Durante a Primeira Guerra Mundial o território pertencente à Alemanha foi ocupado pela Austrália, que continuou a administrar as duas áreas até a independência em 16 de setembro de 1975.
Papua Nova Guiné - Melanésia
A ilha foi descoberta por navegadores portugueses em 1511, que lhe deram o nome de Nova Guiné. Nos anos seguintes muitos exploradores desembarcaram na ilha, que acabou dividida em três partes: a norte ficou com a Alemanha, a ocidental com a Holanda e a do sul com a Grã-Bretanha, que em 1906 a entregou à administração da Austrália. Vencida na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha perdeu sua parte, que passou para administração australiana. Ambas as partes norte e sul fundiram-se numa só após a Segunda Guerra Mundial e constituíram-se no novo país, chamado Papua-Nova Guiné a partir de 1971.
Papua Nova Guiné - Melanésia
Pitcairn Polinésia
As ilhas Pitcairn (Pitcairn Island em inglês; Pitkern Ailen em pitkern), oficialmente Ilhas Pitcairn, Henderson, Ducie e Oeno, são Territórios britânicos ultramarinos na Polinésia que têm como único vizinho a Polinésia Francesa, a oeste. É constituída pela ilha homónima, e pelas ilhas Ducie, Oeno e Henderson, sendo as últimas, desabitadas. A capital e única povoação é Adamstown, que possui uma área de 47 km².
O ponto mais elevado da ilha é o Pawala Valley Ridge, com 347 metros de altitude.
As actividades económicas são a agricultura de subsistência e a publicação de selos. A moeda oficial é o dólar neozelandês.
Pitcairn foi colonizada pelos revoltosos marinheiros da Bounty, chefiados pelo rebelde Fletcher Christian, em Julho de 1767. Pelo seu extremo isolamento, decidiram permanecer na ilha e desmantelar a embarcação, usando a madeira para a construção das casas.
Pitcairn - Polinésia
Ainda hoje a ilha é extremamente isolada. A maior ligação é feita à Nova Zelândia, onde a maior parte da população está emigrada.
Ilha Pitcairn em imagem de satélitePitcairn é uma ilha vulcânica, com cerca de 6,5 km². É conhecida como a ilha "inabitada". Os amotinados do HMS Bounty a escolheram como refúgio porque de fato era desabitada na época (1790) em que eram procurados pela marinha inglesa. Eles encontraram na ilha templos, petróglifos e instrumentos de pedra que comprovavam que Pitcairn fora habitada por uma antiga população polinésia.
Ainda mais remota é a ilha Henderson. Pitcairn e Henderson estão entre as ilhas mais inacessíveis do mundo. Os descendentes dos amotinados do Bounty, mais a população polinésia de Pitcairn - oriundos de Mangareva, somam hoje cerca de 52 pessoas apenas. Quando somavam 194 pessoas (1856) - população acima do potencial agrícola da ilha, grande parte foi evacuada pelo governo inglês para uma outra ilha distante dali - Norfolk.
Pitcairn - Polinésia
Mangareva, Pitcairn e Henderson estão localizadas na área conhecida como sudeste da Polinésia. As três ilhas foram colonizadas por volta de 800 d.C. - como parte da expansão polinésia para leste: as principais ilhas da Polinésia Oriental foram povoadas entre 600 - 800 d.C.
A única praia da ilha de Pitcairn foi o ponto de desembarque do primeiro grupo de canoas de Mangareva, que descobriram a ilha após diversos dias de viagem em mar aberto, quando encontraram a pedreira Down Rope, "(...) único filão utilizável de vidro vulcânico do sudoeste da Polinésia, cujas lascas podiam servir como instrumentos afiados para tarefas que exigiam corte preciso(...)". Cerca de 2 quilômetros a oeste, ao longo da costa, descobriram o veio Tautama de basalto de grão fino, que se tornou a maior pedreira de enxós: uma das maiores desvantagens de Mangareva - de uma perspectiva polinésia - era a ausência de pedras de alta qualidade para a produção de enxós e outros instrumentos.
Pitcairn - Polinésia
Além da pedreira Down Rope, não havia muitas opções em Pitcairn: rios intermitentes; topografia acidentada; sua área, já pequena, oferecia poucas terras planas para cultivo; inexistência de recife no seu litoral - de inclinação muito íngreme para o fundo do mar, dificultavam a procura por mariscos (diferentemente de Henderson, abundante de aves e frutos do mar).
Panorama de Adamstown, capital do território.As escavações do arqueólogo Marshall Weisler, da Universidade de Otago (Nova Zelândia), evidenciam o comércio entre as três ilhas (Mangareva, Pitcairn e Henderson) como forma de compensar as deficiências de cada uma pelos excedentes de outra. Weisler estabeleceu, através de medições radiocarbônicas do carvão, que o comércio (trocas) começou por volta do ano 1000. Em Henderson, por exemplo, Weisler encontrou objetos feitos de materiais não nativos: como enxós e instrumentos feitos com basalto e vidro vulcânico de Pitcairn, e descascadores de legumes feitos com conchas de ostras encontradas em grande quantidade em Mangareva. As peças de vidro vulcânico encontradas pelo arqueólogo em Henderson são originárias da pedreira Down Rope, em Pitcairn.
Polinésia Francesa
A Polinésia Francesa é um território da Polinésia dependente da França, com o estatuto de colectividade de ultramar, no Oceano Pacífico sul. Localiza-se a aproximadamente 600 quilómetros a leste da Austrália. É um dos mais vastos territórios do Pacífico, com 4.167 km², se considerada a área marítima ocupada, a Polinésia Francesa inclui cinco arquipélagos, o das Marquesas, o de Tuamotu, o de Gambier, o das Austrais e o da Sociedade (dividido em dois grupos, o das Ilhas de Barlavento e da Ilhas de Sotavento), além de algumas ilhotas exteriores a estes grupos.
Os territórios mais próximos são Quiribati, a noroeste, a colónia britânica de Pitcairn, a leste, e o território neozelandês das Ilhas Cook, a oeste. Sua capital é Papeete.
Polinésia Francesa
História
Povoamento dos arquipélagos pelos polinésios
O arquipélago das Marquesas foi provavelmente descoberto e colonizado por navegadores polinésios, uma civilização bastante dinâmica que se guiava apenas com o seu conhecimento de ondas, constelações e ventos em suas navegações, vindos de Samoa cerca de 200 a.C.. Das Marquesas, os polinésios descobriram outras ilhas muito distantes, como Havaí, ao norte, Nova Zelândia, chamada pelos polinésios de Aotearoa, ao sul, e ilha de Páscoa, conhecida por eles como Rapa Nui, a leste. O arquipélago de Gambier foi provavelmente descoberto e colonizado em cerca de 300 d.C., o arquipélago da Sociedade em cerca de 400 d. C., o arquipélago de Tuamotu em cerca de 600 d. C. e o arquipélago das Austrais cerca de 800 d. C. Estes povos estavam no período neolítico, e sua subsistência baseava-se na cultura do taro, do inhame, da batata-doce, da cana-de-açúcar, do coco, da banana e de fruta-pão, da criação de porcos e galinhas e da pesca.
Polinésia Francesa
Primeiros contactos com os europeus
O primeiro contacto europeu com a Polinésia Francesa ocorre em 24 de Janeiro de 1521, quando o português Fernão de Magalhães descobre Puka Puka, um atol do arquipélago de Tuamotu. Onze anos mais tarde, em 1595, o espanhol Álvaro de Mendaña e o português Pedro Fernandes de Queirós descobrem o arquipélago das Marquesas, mas mantiveram a sua descoberta em segredo para evitar a aproximação de outros poderios europeus. Em 4 de Fevereiro de 1606 é descoberto, por Queirós, o grupo Acteão, e seis dias depois o atol de Hao, o quarto maior atol da Polinésia. No mesmo ano, em 5 Junho, o britânico John Byron chega a Napuka e Tepoto. Após dez anos, os holandeses Jacob Le Maire e Willem Schouten chegam a Takaroa, Takapoto, Ahe e Rangiroa.
Com mais de um século sem contacto com os europeus, em 2 de Junho de 1722, o holandês Jakob Roggeveen descobre Makatea e, quatro dias depois, Bora Bora. É Charles de Brosses quem nomeia de Polinésia as ilhas das terras austrais, em 1756. Só em 1767, o Taiti é descoberto pelo inglês Samuel Wallis, e em 1768 pelo francês Louis Antoine de Bougainville, que reclama a sua posse para a França. Posteriormente, o britânico James Cook, em 1769, explora o arquipélago da Sociedade e em seguida descobre Rurutu, situado no arquipélago das Austrais, regressando em 1773, 1774 e 1777. Paralelamente, o espanhol Domingo de Boenechea chega ao Taiti em 1772, tendo voltado em 1774 a fim de instalar uma missão permanente, porém esta falha.
Polinésia Francesa
De 1743 a 1880, a família real taitiana Pomare beneficia habilmente da presença dos europeus para alargar o seu poder.
De protectorado a colectividade de ultramar
Após anos de persuasão, os membros da família real do Taiti aceitaram, em 1842, o protectorado francês. Até que, o último soberano taitiano, Pomare V, cedeu integralmente o seu reino à França, em 29 de Junho de 1880, passando este a ter o estatuto de «Assentamentos franceses da Oceania», nome usado até 1958.
A partir de 1958 as ilhas adquiriram o estatuto de território de ultramar, mas ganharam crescente autonomia com a Assembleia Territorial em 1984. Já ma última reforma constitucional de 2003, o seu estatuto foi alterado para colectividade de ultramar, o que lhe conferiu uma maior autonomia, com um presidente e representação diplomática no âmbito do Pacífico.Samoa Americana - Polinésia
A Samoa Americana é uma dependência dos Estados Unidos da América situada na Polinésia. Compreende as ilhas orientais (e menores) das ilhas Samoa, sendo a principal Tutuila.
Samoa Americana
História
Em 1722, os holandeses ocupam a Samoa Americana. Missionários britânicos chegam a partir de 1830. Em 1878, o governo de Samoa, ainda território independente, cede aos Estados Unidos o direito de construir uma base naval em Pago Pago. Em 1889, os alemães controlam a porção ocidental do arquipélago, atual Samoa. Cedida aos EUA em 1904 pelos chefes locais, a região oriental torna-se, em 1922, território norte-americano não-incorporado. A primeira eleição para governador ocorre em 1977. A Constituição, implantada em 1967, passa por reformas em questões como ambiente e expansão dos poderes locais em 1986. Até meados de 2001, no entanto, as mudanças não são aprovadas pelo Congresso dos EUA. O governo local protesta, em 1994 e 1995, contra a proposta de uso de suas águas para o transporte de plutônio entre Europa e Japão. Também se opõe firmemente à retomada dos testes nucleares pela França no atol de Mururoa, na Polinésia Francesa. Contrário à mudança de denominação da vizinha Samoa Ocidental para Samoa, em 1997, a Casa dos Representantes do território não reconhece o novo nome. Em protesto, proíbe os habitantes de Samoa Ocidental de possuir terra na Samoa Americana. O aumento populacional, a mão-de-obra desqualificada e a infra-estrutura limitada do território dificultam seu desenvolvimento econômico nos últimos anos. Em março de 1999, é introduzida a pena de morte por injeção letal para condenações por assassinato mas, em 2000, a Casa dos Representantes revoga a lei, além de rejeitar a proposta de legalização do jogo no território. A questão dos baixos salários da ilha gera controvérsias durante os anos 1990 com o governo dos Estados Unidos, que pedem um aumento gradual dos pagamentos. O governo local, no entanto, acredita que as indústrias de atum, as principais da ilha, não poderão competir com outras regiões do mundo caso os salários aumentem. Em 2001, o governo local reivindica uma Corte Federal e um promotor público para o arquipélago, o único território norte-americano sem juiz federal permanente. Em encontro da Assembléia Geral das Nações Unidas em janeiro de 2002, as Nações Unidas aceitam proposta de Samoa Americana de ser removida da lista de colônias. O governo manifesta o desejo de permanecer como território norte-americano.
Samoa Americana
Capital
Samoa Ocidental
Samoa, antigamente chamada Samoa Ocidental, é um estado independente da Polinésia, constituído pelas duas ilhas ocidentais (e maiores) das Ilhas Samoa: Savai'i e Upolu. O seu vizinho mais próximo é a Samoa Americana, a leste, e os restantes são Tonga a sul, Tuvalu a noroeste, Wallis e Futuna a oeste e Tokelau a norte. A capital é Apia.
Samoa Ocidental - Polinésia
Samoa conseguiu a sua independência da Nova Zelândia em 1962 (entre 1918 e 1945 a ilha era território alemão, mas era administrado pela Nova Zelândia, segundo decreto da Liga das Nações mas com o fim da Segunda Guerra Mundial, passou a ser território neo-zelandês.
Samoa Ocidental - Polinésia
História
No ano de 1962, Samoa Ocidental torna-se a primeira nação polinésia independente e passa a ter dois reis por um breve período. No entanto, no ano seguinte, com a morte de Tapua Tamasese Meaole, Malietoa Tanumafili II vira chefe de Estado vitalício. Em 1997, é aprovada a mudança de nome para Samoa. A decisão desagrada a Samoa Americana, território dos EUA, cujo parlamento decide seguir chamando o vizinho de Samoa Ocidental.
Samoa Ocidental - Polinésia
Tokelau - Polinésia
Tokelau ou Toquelau é um pequeno território da Polinésia, sob administração da Nova Zelândia, que corresponde às ilhas do mesmo nome, também conhecidas como Ilhas da União. Os vizinhos mais próximos são Kiribati, a norte, as Ilhas Cook, a leste, Samoa e a Samoa Americana, a sul, e Tuvalu, a oeste.
O arquipélago de Toquelau é formado por três atóis no sul do oceano Pacífico (Atafu, Nukunonu e Fakaofo), a cerca de 480 km de Samoa. Como não há estradas nem automóveis, todo o transporte é feito por mar. De acordo com um relatório da ONU de 1989, Toquelau faz parte das ilhas que podem desaparecer no século XXI caso não sejam tomadas medidas para conter o efeito estufa, que aumenta o nível dos oceanos. Cada atol tem seu próprio centro administrativo.
O administrador-geral é escolhido pelo ministro das Relações Exteriores da Nova Zelândia. A posse da terra é exclusividade dos nativos. As principais fontes de renda do arquipélago são a venda de licenças de pesca, a produção de um tipo especial de atum, o coco e a venda de selos postais.
Tokelau - Polinésia
História
Os atóis, então chamados de Ilhas União, tornam-se protetorado britânico em 1877. A pedido dos habitantes, o Reino Unido inclui o território na colônia formada pelas ilhas Gilbert e Ellice, atuais Kiribati e Tuvalu. A administração é transferida para a Nova Zelândia em 1925 e o nome de "Ilhas Toquelau" é adotado em 1946. Trinta anos depois, o arquipélago é denominado apenas Toquelau.
Em 1987, Toquelau reivindica maior autonomia política, que vem sendo adquirida por meio de medidas econômicas, como a instituição de impostos para serviços de saúde e educação nos anos 1990. Para evitar maiores danos aos cardumes de atum, em 1989 é proibido o uso de redes de pesca. Em 1994 as instituições administrativas e políticas, antes localizadas em ilhas vizinhas, começam a ser transferidas para o arquipélago. No mesmo ano é adotado um plano para a gradual autonomia da ilha no período de dez anos.
Reformas eleitorais são introduzidas na década de 1990, e, nas eleições de 1999, o General Fono, mais alto corpo consultivo do território, tem pela primeira vez seus delegados eleitos para um mandato de três anos.
Tokelau - Polinésia
Apesar dos desejos de maior autonomia, os habitantes das ilhas temem que a Nova Zelândia inicie um processo de afastamento de Toquelau. Isso leva o chanceler neozelandês a declarar publicamente, em abril de 2000, que o seu governo não vai impor a independência ao território nem fazer nenhuma mudança no seu status político sem antes consultar a população.
No início de 2001, o presidente da Comissão de Serviços Públicos de Toquelau afirma que a população das ilhas está reticente em abandonar a cidadania neozelandesa e reitera que os dois lados têm até 2010 para tomar uma decisão. Em julho, a administração dos serviços públicos é formalmente transferida para Toquelau.
Tokelau - Polinésia
Tonga - Polinésia
Tonga é um estado da Polinésia que ocupa as ilhas do mesmo nome, também conhecidas como Ilhas Amigáveis, um arquipélago de 169 ilhas. Confina a norte com o território francês de Wallis e Futuna e com Samoa, a nordeste com a Samoa Americana, a leste com os territórios neo-zelandeses de Niue e das Ilhas Cook e a oeste com Fiji. Para sul, as ilhas mais próximas são as Kermadec, pertencentes à Nova Zelândia. Sua capital é Nuku'alofa.
Tonga - Polinésia
História
Evidências arqueológicas mostram que os primeiros colonos de Tonga chegaram navegando das Ilhas Santa Cruz (politicamente são parte das Salomão, mas seu ecossistema de florestas úmidas é o mesmo de Vanuatu) nas primeiras migrações do povo ancestral conhecido como Lápita (Os descendentes diretos desse povo hoje são os melanésios) para o crescente Fiji-Tonga-Samoa, berço da cultura polinésia, em 1500 a.C. Chegaram em Tonga em alguma data entre o ano 1500 a.C. e o ano 1000 a.C.
Os Lápitas eram um povo avançado, viviam da pesca e da horticultura, navegavam e produziam cerâmica. Esse povo viveu e se reproduziu durante 1000 anos nas ilhas de Tonga, Samoa, e Fiji, antes de novos exploradores descobrirem as Marquesas, o Taiti e o restante das ilhas do Pacífico Sul.
Por esses motivos Tonga, Samoa e Fiji são conhecidas como o “Berço da cultura e civilização da polinésia”.
No século XII os tonganeses criaram uma rede de interação, composta por aventureiros, guerreiros e navegadores, essa rede ficou conhecida como Tu’i Tonga, ou Império de Tonga, que foi um poderoso império e conquistou muitas ilhas vizinhas de Niue até Tikopia.
Tonga - Polinésia
No Século XVII uma guerra civil eclodiu em Tonga. Foi nessa época que os primeiros europeus chegaram, começando em 1616 com a dupla Willem Schouten e Jacob Le Maire, navegadores holandeses que descobriram uma rota para as ilhas do pacifico e depois publicaram suas aventuras num diário. Em 1643 o descobridor da Tasmânia e da Nova Zelândia, Abel Tasman, passou pelas ilhas de Tongatapu e Há’pai. Um século depois, em 1773 Tonga foi visitada pelo Ilustre Capitão Cook, descobridor da Austrália e do Havaí. Os primeiros missionários passaram por lá em 1797, e em 1822 o metodista Lawry Buller ajudou a converter os tonganeses em metodistas.
Em 1845 Tonga foi unida ao Reino da Polinésia pelo ambicioso rei Taufa’Ahau conhecido também como rei George Tupou I (o primeiro rei de Tonga). Em 1875 com a ajuda de um missionário inglês chamado Shirley Baker o rei George declarou Tonga uma monarquia constitucional e nomeou Shirley Baker seu primeiro-ministro. Tonga adotou o estilo real europeu, criou um código de lei e limitou o poder dos chefes tribais.
Em 18 de maio de 1900 Tonga se tornou um protetorado britânico sob um tratado de amizade. Tonga só foi conquistar sua independência em 1970 quando o tratado de amizade chegou ao fim e Tonga deixou de ser território britânico. Tonga entrou para as Nações Unidas em 1999.
Mesmo quando exposta a forças colonizadoras, Tonga sempre teve um rei nativo de ascendência indígena, fato que faz de Tonga única no pacifico e que orgulha muito os tonganeses e os faz confiar no seu sistema de governo.
Tonga é até hoje uma monarquia constitucional.Tuvalu
Tuvalu é um Estado da Polinésia formado por um grupo de nove atóis, antigamente chamado Ilhas Ellice. Tem fronteiras marítimas com o Kiribati, a norte e a nordeste, com o território neozelandês de Tokelau, a leste, com Samoa, a sudeste, com o território francês de Wallis e Futuna a sul e com Fiji, também a sul, e fica estrategicamente localizado no sul da Oceania. A oeste o vizinho mais próximo é as Ilhas Salomão, mas a distância entre os dois grupos de ilhas é bastante grande (cerca de 900 quilômetros quadrados).
Oficialmente, Funafuti é a capital, mas este atol é formado por mais de 30 ilhas, das quais a maior é Fongafale; nesta ilha há quatro povoações, entre as quais Vaiaku é onde se encontra o governo; por essa razão, por vezes, a capital de Tuvalu é chamada Fongafale ou Vaiaku. 92% da população é tuvaluana, já 8% é formada por outros grupos polinésios principalmente os que veêm de Kiribati.
A divisão administrativa de Tuvalu é composta de nove ilhas.
O nome "Tuvalu" significa "grupo de oito", na língua tuvaluana, e simboliza suas oito ilhas que atualmente são habitadas.
Tuvalu - Polinésia
História
Os primeiros habitantes chegam provavelmente no século XIV, provenientes de Samoa. Os atóis de coral que compõem Tuvalu eram inicialmente uma colônia espanhola, denominada Ilhas de Laguna. Entre 1850 e 1857, milhares de habitantes são transformados pela Espanha em escravos no Peru e no Chile. Com o nome de Ilhas Ellice, tornam-se portetorado britânico em 1892. A possessão é unida a outro arquipélago, em 1915, ao formar a Colônia das Ilhas Gilbert e Ellice (atual Kiribati). Em 1978 tornam-se independentes, com o nome de Tuvalu. A nação adota uma nova bandeira em 1995 e elimina dela o síbolo da Comunidade Britânica. A medida provoca insatisfação popular contra o primeiro-ministro Kamuta Latasi. Em 1996, um voto de desconfiança no Parlamento derruba Latasi, e Bikenibeu Paeniu é eleito para o cargo, restaurando a bandeira anterior. Paeniu renuncia em 1999 e é substituído por Ionatana Ionatana.
Em 2000, é iniciada a concessão, pelo país, do direito de uso de seu domínio na internet, .tv, a uma empresa norte-americana. O acordo que prevê o pagamaneto de 50 milhões de dólares em royalties durante dez anos, deve fazer o Produto Interno Bruto (PIB) do país crescer mais de 50% no período. Ionatana morre em dezembro de 2000.
Em 2003, o primeiro-ministro Saufatu Sopoanga é acusado pela oposição de protelar a convocação do Parlamento, a fim de evitar uma votação de uma moção de desconfiança contra seu governo, suspeito de má utilização do dinheiro público. No ano seguinte, é aprovada a moção de desconfiança que põe fim no governo de Soaponga. O premiê passa a ser Maatia Toafa. Em 2005, Filoimeia Telito assume o cargo de governador-geral. Após as eleições gerais de 2006, Apisai Ielemia é escolhido novo primeiro-ministro.
Em setembro de 2007, Tavau Teii, o vice-primeiro-ministro, declara que os grandes poluidores mundiais devem indenizar Tuvalu, em virtude dos impactos das mudanças climáticas no arquipélago. Teii sugere, em encontro da ONU sobre o aquecimento global, que o auxílio a países vulneráveis da região venha de impostos sobre viagens aéreas e fretes de cargas marítimas.
Tuvalu - Polinésia
A Segunda Guerra Mundial em Tuvalu
A Segunda Guerra Mundial atingiu o Oceano Pacífico em dezembro de 1941 quando os japoneses atacaram a base militar de Pearl Harbor no Hawaii. Com potente armamento militar, o objetivo do Império Japonês era conquistar todo o sudeste asiático e invadiram também as Ilhas Salomão. Kiribati também foi conquistado pelos japoneses, que não encontraram resistência no local. Todos os movimentos dos japoneses eram observados pelos coastwatchers, ou observadores costeiros que enviavam relatórios aos americanos permitindo aos mesmos a confecção de estratégias militares.
De Kiribati, os japoneses partiram para o sul em Tuvalu, mas as perdas na Batalha de Midway atrasaram os planos. O que permitiu aos americanos tomar a ilha pelo norte, o que foi tão bem guardado, que os japoneses só foram saber da ocupação em março de 1943, quase 5 meses depois do inicio das ocupações. Num período de quase seis meses (27 de Março à 17 de Novembro de 1943) os japoneses atacaram o arquipélago nove vezes, a primeira, de assalto, matou um civil e seis americanos, não causando, assim, danos consideráveis.
Tuvalu - Polinésia
Alguns americanos não morreram em batalhas, mas por infortúnios, como testes com aviões e por uma tempestade que fez desaparecer um esquadrão inteiro com quatro aviões em janeiro de 1944.
Em meados de 1944, a guerra mudou de localidade, mais para o norte e os soldados começaram a desocupar a ilha, que chegou a hospedar 6000 soldados, que partiram levando todos os equipamentos tragos consigo.
Após a desocupação da ilha, a população sofreu com a falta de produtos básicos, na época, como tabaco, querosene, pano e farinha devido a dificuldade no acesso às ilhas.
A Segunda Guerra Mundial foi um breve e dramático episódio na história de Tuvalu, impactando diretamente no quotidiano das pessoas. Pôs fim ao regime colonial foi fundamental para que fosse declarada a independência de Tuvalu.
Tuvalu- Polinésia
Ameaça de desaparecimento
Vanuatu
Vanuatu é um estado insular da Melanésia, que ocupa o arquipélago das Novas Hébridas. Tem fronteiras marítimas com as Ilhas Salomão, a norte, com o território francês da Nova Caledônia, a sul, e com Fiji, a leste. A capital é Port Vila.
Vanuatu - Melanésia
História
A Ilha de Espírito Santo foi visitada pelo explorador português Pedro Fernandes de Queirós em 1606, que ao serviço do governo espanhol, tornou-se o primeiro europeu a visitar a ilha.
Vanuatu - Melanésia
Wallis & Futuna
Situadas a leste da Austrália, no oceano Pacífico, as Ilhas de Wallis e Futuna, assim como a Polinésia Francesa, são um território ultramarino francês, ou seja, possuem maior autonomia interna que as demais possessões francesas. Habitadas por povos polinésios, mantêm a divisão tradicional em três reinos: o de Wallis e os dois que dividem a ilha de Futuna (Sigave e Alo). Além do administrador-chefe, indicado pela França, o território é dirigido por um conselho de seis membros, que inclui os três reis. Há ainda uma Assembléia Territorial de 20 membros eleitos pela população.
Wallis & Futuna
História
As ilhas que formam Wallis e Futuna são ocupadas no século XII por imigrantes polinésios de Tonga e Samoa. Em 1616 navegadores alemães descobrem Futuna e somente em 1767 é que os europeus chegam a Wallis. Tornam-se território francês em 1842, como dependências da Nova Caledônia. Durante a II Guerra Mundial, Wallis é utilizada como base militar pelos Estados Unidos. Após plebiscitos realizados nas ilhas, em 1959, o arquipélago adquire a condição de território ultramarino em 1961, com estatuto próprio. Uma estação de comunicação por satélite é inaugurada em 1989, ano em que o governo francês anuncia a ajuda adicional para a pesca e para a agricultura das ilhas. No início da década de 90, a economia local também se beneficia com a expansão do setor de construção civil e de obras públicas e, ainda, com a fundação do Banco de Wallis e Futuna, em 1991. Nessa época, porém, estima-se que a escassez de emprego no arquipélago tenha levado mais da metade da população a migrar para a Nova Caledônia. A população remanescente, vive em grande parte de empregos governamentais e das rendas enviadas por seus parentes emigrados. Em 1998, quase toda a safra do território, principalmente banana, foi destruída por um ciclone.
Wallis & Futuna
No plebiscito de 1992, 76,5% dos eleitores aprovam a integração na União Européia. Nas eleições desse ano, o partido Tumu'a Lelei conquista a maioria na Assembléia Territorial, derrotando pela primeira vez, desde 1964, o partido dos conservadores União pela República (PRP). Em 1994, uma greve geral protesta contra a alta do custo de vida e contra o sistema de ensino, considerado inadequado. Eleições em 1997 dão nova vitória aos conservadores (RPR) e, apesar das denúncias de fraude, a maioria conservadora é confirmada após o pleito de 1998. Em março de 1999, 10 mil pessoas participam das festas comemorativas aos 40 anos de coroação do rei de Wallis, Lavelua Tomasi Kulimoetoke.
Em 1998 a Nova Caledônia assina o Acordo de Nouméa com o governo francês e, no acordo, são estabelecidas relações com as ilhas Wallis e Futuna. O acordo dá poder de controle da imigração ao governo da Nova Caledônia e, em troca, exige apoio financeiro ao desenvolvimento econômico e social de Wallis e Futuna. Desde o início de 2000 os governos também discutem acordos de livre comércio e direitos trabalhistas entre os dois territórios. Em janeiro de 2002 uma delegação das ilhas vai ao encontro do presidente francês Jacques Chirac para discutir o status dos cidadãos das ilhas Wallis e Futuna residentes na Nova Caledônia. Em novas eleições para a assembléia do território no início de 2002, o PRP confirma sua supremacia no primeiro pleito com cobertura da rede de rádio e televisão local.